segunda-feira, 2 de julho de 2012

A História da Jabirosca


Adoro Natal! Sério! Encaro cada presente como uma missão. O objetivo é acertar o alvo, independente do preço (por óbvio, se puder economizar um pouquinho não vou achar ruim). Com isso transformo o fim de ano numa verdadeira maratona e me divirto com isso.

Claro que sempre fico naquela expectativa do que eu vou receber em troca. Por favor, não me entenda mal. Não faço isso pensando nos presentes que eu vou ganhar, mas vejo tais presentes como sinônimo de quão bem a pessoa me conhece (ou se importa). E que fique claro que o valor é sumariamente desconsiderado.

Preciso ainda contar que my dear é do tipo que acredita que Natal (Dia dos Namorados e similares) é apenas uma data inventada pelo capitalismo para movimentar o comércio e fazer com que as pessoas gastem dinheiro num falso sentimento de união blá, blá, blá, whiskas sache, ZZzzzzRóinc!

Isto posto, Natal passado foi nossa primeira data importante juntos, e lá estava ele cercado pela minha família, espremidos na sala ocupada pelo pinheirinho e vários pacotes.

Pouco antes disso ele acompanhou minhas aventuras pelo shopping, então mais ou menos já sabia o que iria enfrentar naquela noite. Assim, esperto que só ele, armou-se de vários recortes de papel onde estavam meus fictícios presentes, com a excelente desculpa que não fazia sentido trazê-los, pois precisaríamos de todo o espaço disponível na bagagem para a viagem de volta.

Foi assim que ganhei o Bullet! Um carro incrível que nem nos meus sonhos mais otimistas esperei ter. Ocorre que o veículo em questão era a paixão do digníssimo, ou seja, toda vez que eu assumia o volante ele quase enfartava do meu lado.

O outro carro era a Jabirosca... molenga, instável e com uma cara de paraguaia impressionante (leia-se carros paraguaios não pessoas, ok? Olha o preconceito!!!). Em resumo, amor nível zero!

O Bullet foi embora mês passado (depressão total) e sobrou quem???? Adivinha se conseguimos vender a dita-cuja?

Agora temos a Jabirosca, cuja posse me é rara. E para minha grande tristeza descobri dia desses que a bendita foi escolhida e desejada pela antecessora (quem manda vasculhar o passado alheio. Toma!) e agora peguei um desgosto pela bicha que vou te contar...

E como tudo aqui precisa de carro pra chegar... ou encaro a monstrenga ou vou a pé, com 50 graus na cabeça. Ai que saudades do Sr. Logan... ao menos era meu, escolhido e pago por mim!

Ai você se pergunta, e porque cargas d’água eu estou pensando no Natal?? Uai! Já não ta na hora de começar a planejar??? :D

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