quinta-feira, 28 de junho de 2012

Pratique o desapego


Quantas vezes você já se viu preso a uma situação insustentável, e desejou ter coragem o suficiente para jogar tudo pro alto e viver a vida como você acha que deveria vivê-la. E quantas vezes você foi atrás de um sonho?

Reclamar que as coisas não vão bem, que a vida moderna é muito estressante, que o trabalho lhe consome o tempo que deveria ser de qualidade é até bastante fácil. O difícil é abrir mão dessa situação, que por pior que lhe pareça ainda assim lhe traz a segurança da rotina e o conforto do ordinário.

O que a maioria das pessoas não percebe é que tudo nessa vida é passageiro e nada pertence de fato a nós. O que nos resta, no fim das contas, é a experiência vivida e as lições aprendidas, que solidificaram a sua evolução para se tornar uma pessoa melhor.

Portanto, se você se encontra nessa encruzilhada, arrisque. Tenha coragem de viver a vida como você gostaria de verdade. Por pior que possa ser o resultado, ainda sim você vai ter a vivência e a ótima sensação de ter feito algo por você. 

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Gone in 60s


Vou te contar que para ser cabeção como eu tem que entrar na fila! Arranjei uma atividade temporária, cuidar da pequena (minúscula) Coco (Chanel, mereço!). Amo cachorros e me voluntariei para a tarefa. O problema é que a rotina do doguinho é muito cedo para os meus padrões e ainda, considerando que o namorido está no turno da noite nessa semana, acordar as sete da matina não tá mole.

Pois bem, hoje o carro estava no pátio, dando sopa... o sol já tava quente (sério, depois das oito da manhã fica impossível viver sem ar-condicionado por aqui) e eu atrasada... lá fomos Nina e eu na Jabirosca (história a ser contada).

Cumprida a obrigação, voltei e me atirei na cama... ainda tinha uma horinha até o echtgenoot ir para o trabalho. Tempo depois, enquanto fazia o café, lembrei do celular dentro do carro... fui lá buscar e tcharam!!!! Tranquei as portas com a chave dentro!

Ai que desespero!!! Procura no Google (amém) a solução, estuda o vídeo e lá fomos tentar abrir o carro com uma corda, cada um em uma porta. Quase uma hora depois (já a ponto de quebrar o vidro), conseguimos! \o/

Encabeçando minha lista de ano novo nos últimos dez anos: prestar mais atenção nas coisas. Um dia dá certo!

PS: para quem interessar possa, segue "vídeo inspiração".

terça-feira, 26 de junho de 2012

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Daqui cinco anos‏

Alguma vez você já se obrigou a fazer uma projeção mental sobre o seu futuro? Na tentativa de descobrir como você estará a, por exemplo, cinco anos? Estou nessa função já tem dias e não pensei que fosse algo tão difícil. Daí me pergunto se é difícil só para mim ou olhar para o futuro é algo que comumente não fazemos.

Pela minha experiência eu sei o que eu quero ter, como quero viver, com quem gostaria de estar, mas não tenho a menor pista de como chegar lá. Isso inevitavelmente me leva a questionar quando perdi meus objetivos.

Por mais que eu pense não consigo lembrar porquê deixei de sonhar e quando foi que passei a somente existir. Eu não era assim... sempre tive tantos planos, mediatos e imediatos, estratégias, segundas opções. E agora, nada. Há um branco tanto para o meu passado quanto para o meu futuro.

Viva um dia de cada vez, aproveite o presente, e tantos outros conselhos no mesmo sentido. Foi isso que eu adotei... e foi assim que me perdi.

O presente é muito importante, mas também o é o futuro e o passado. Esse pelas lições aprendidas e aquele pelas metas que impõe.

Assim, quando me perguntam o que quero ser, onde quero estar ou o que estarei fazendo em cinco anos e essa neblina me abraça como resposta, só me resta mesmo esperar até que ela dissipe. Lanternas ou luzes não ajudam nessas condições.

Acredito que as manhãs guardam o véu da natureza, logo, não tenho qualquer intenção de esperar o dia inteiro para me mexer. Contudo não acho prudente sair correndo as cegas.

Em resposta ao título (e a sua pergunta), daqui a cinco anos eu gostaria de ser segura de mim. De estar feliz, em uma boa casa, com um bom emprego (não sei qual, não sei o que... só sei que tem que ser algo que me satisfaça), talvez com uma família (começo a ter medo dessa ideia porque, de repente, os filhos que eu tanto desejei passaram a ser a razão de toda essa urgência de ser bem-sucedida, sem me deixar tempo ou margem para errar e começar de novo).

Onde será isso? Não sei... mas sei onde não será... em Foz por exemplo. Não quero voltar para lá. Por tudo que se apresenta, a resposta lógica é o Rio, mas isso não significa que eu quero ir para lá... bem como também não significa que eu não quero. É complicado. Quando estava lá eu gostei. Até consegui visualizar nossa vida ali...

Mas já me disseram uma vez: a felicidade está onde você consegue ganhar dinheiro. Imagino que você consiga deduzir o autor da brilhante frase. Infelizmente, é isso que tem nos guiado.

“A Europa está em crise”, “o procedimento nos EUA é tão ou mais complicado que no Brasil”. Bem... sem Europa e Estados Unidos só nos resta mesmo viver no Brasil, já que a África significa o fim da nossa caminhada juntos. E sendo o Brasil a única opção, pela mais absoluta falta de alternativa, ficamos com o Rio.

Dessa forma você tem sua resposta. Daqui a cinco anos estaremos morando no Rio. Em que condições? Não tenho ideia. Se teremos ou não emprego, casa, carro ou dinheiro, isso ficará a cargo do futuro. Por óbvio nos manteremos já que somos perfeitamente capazes de fazê-lo, mas isso não quer dizer que estaremos no seu mundo cor de rosa, nem tampouco nas minhas projeções cinzas.

Só espero que estejamos felizes, ou eu, ao menos, conformada.

Do not put Feta Cheese in the white sauce


Coisas que se aprende cozinhando. Estava preparando o jantar… lindo!Tortellini de manjericão com parmesão ao molho branco. Colhi orégano fresco para dar um toque na decoração do prato, misturei a maisena no leite frio para não empelotar, fritei alho e cebola na manteiga, acrescentei noz-moscada, mozzarella, parmesão ralado, pimenta.... até que resolvi colocar o tal do Feta (que é bem gostosinho em saladas e afins). Puén, lá se foi meu molho branco (ok, mais para molho de queijo). Talhou tudo! Comemos do mesmo jeito, mas não tem foto para seção “Culinária”. 

Tal qual meu molho foi o meu dia. Lindo, perfeito, cheio de coraçõezinhos enfeitando as cercanias, vinho grátis, comidinhas (vou pedir um estágio para o Chef Steve) deliciosas, bom papo, piscininha... até que colocaram o Feta no meio. 

*** 

Nunca pensei que fosse sentir falta do Fantástico, mas é tão estranho fim de domingo sem aquela musiquinha tensa para avisar que a semana vai começar. Não me importaria de assisti-lo... não tenho compromisso amanhã mesmo (nem depois, nem depois... ô ócio!) 

domingo, 24 de junho de 2012

O Poder da Flanela


Tem dias em que tudo está uma bagunça. Você está uma bagunça. De forma que todas as coisas rodopiam ao seu redor e você não consegue concatenar suas idéias. E então... como se reorganizar? Como fazer para voltar ao seu centro e reencontrar o seu equilíbrio?

Estava eu aqui zanzando. Passei o dia carregando um enorme baú. Às vezes fica essa tristeza comigo. Essa solidão tão profunda que se houvesse um poço ali seria um bom lugar para contemplar o céu... já que do ponto de vista de quem está lá embaixo, o céu é bem pequeno e pouco estrelado tal qual o dia que se está tendo ou a perspectiva que se consegue visualizar nessa determinada situação.

Assim comecei do topo. Literalmente. Subi na cadeira e tirei tudo o que tinha na primeira prateleira. Basicamente porta-retratos, um rádio velho e sem uso, um castiçal com uma vela branca, um athame e um pequeno caldeirão. Ah, e claro... muito pó.

Depois das prateleiras, arrumar a escrivaninha, a cômoda, aquele movelzinho que fica ao lado do espelho e o guarda-roupas. Por fim, as gavetas sob a cama (um dia eu ainda mando fazer a gaveta que perdi na mudança, na minha triste volta prá casa).

Toda essa arrumação deve ser feita sem pressa. Preferencialmente com uma ótima trilha sonora. sugiro um mix de Ben Harper + Jack Jonhson... tranquilo, triste o suficiente e com uma boa mensagem... musiquinhas que fazem bem à alma.

Também é bom que se dê atenção as tarefas, e assim sendo, é uma ação solitária. Pode parecer uma incoerência... ficar sozinha para se sentir menos só. Mas hoje durante todo o dia eu estive cercada de pessoas. Colegas de trabalho, aqueles que foram procurar ajuda e orientação, vendedores e pessoas que simplesmente erraram a porta. Além, claro, das várias janelinhas de bate-papo pipocantes no meu computador. Só que ninguém preencheu esse vazio.

Lá no fundo eu queria um colo. E eu não estou me referindo a minha mãe, que viria de bom grado se eu pedisse. Também estou avessa aos amigos hoje. Na verdade, eu sei quem eu queria aqui prá me fazer companhia. Só que ele não existe. Ao menos não na minha vida.

Dizem que a sina daqueles nascidos sob a regência do signo de aquário é a solidão. Pois de acordo com o infeliz que escreveu os deveres e obrigações de cada casa do zodíaco, nós temos a liberdade como dádiva, para que possamos criar e levar a espécie humana à evolução. Não sei os demais aquarianos, mas eu odeio essa incumbência. E para meu grande azar, sou tal qual a descrição dada pelos astrólogos.

Quem sabe na próxima encarnação não tenho mais sorte e nasço sob o signo de câncer ou libra... sei lá. Qualquer um que não se isole do resto do mundo já estaria de bom tamanho.

Ou talvez isso não tenha nada a ver com o meu horóscopo. Talvez seja meu destino carregar esse baú as vezes. Mas isso já é filosofia de faxina.

Devagar as coisas vão voltando aos seus devidos lugares. Limpas e organizadas. Assim também os sentimentos que habitam dentro de mim. E com sorte, ao final de toda essa “crise de Maria” eu consiga me encontrar.

Guerra de Travesseiros

Sempre tive dificuldades de dormir acompanhada. Achei que tinha superado isso, mas a semana de ausência no namorido provou o contrário. 

No Brasil, dormia bem e acreditava que era devido ao fato de voltar pra casa, pro meu quarto, pra minha antiga vida, ainda que por pouco tempo, mas não. Aqui também dormi bem sozinha. Direto, sem acordar durante toda a noite.

Pergunto-me a razão disso...


***

Mas ontem acordei feliz. Havia alguém fungando no meu cangote de uma maneira tão fofa e tão humana que foi impossível controlar o sorriso.

Por mais que eu não goste de dividir a cama (principalmente porque o ser em questão além de quente - parece um forninho - ainda ocupa um espaço danado e não deixa eu esticar as pernas), mas nesse caso fui obrigada a abrir exceção.

Você resistiria?

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Alô Mamãe!!!

Iniciando meu próprio blog... tensão... emoção...borboletas no estômago??? Não... não é para tanto. 

Honestamente creio ser esse apenas um passatempo... algo para dar vazão aos meus pensamentos confusos e quem sabe me entender melhor. É, eu sei... pra isso serve o diário e o terapeuta... mas quer saber, que mal tem tentar?

E eis que oficialmente, iniciamos os trabalhos! hehe!

PS: mãaaaae! Taí mais uma fonte de informação para suas buscas matinais!