segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Impotência

Você assiste a vídeos de menores sendo abusados de alguma forma e instantaneamente reage com “se fosse com meu filho eu matava”. Eu mesma disse isso num grupo do whatsapp dias atrás. 

Mas aí você é confrontado com a realidade e percebe que sua reação não é tão rápida tampouco tão agressiva quando você acreditava/esperava/contava. Infelizmente você não é esse ninja que pensa ser (o que me leva a entender e suportar a vingança).

Ontem estávamos num tram em Dubai. Bebê fazia suas gracinhas e pessoas ao redor interagiam com ele. Ok. Bebê é fofo, não posso culpá-los. Havia esse “cara” sentado um pouco atrás (nós estávamos em pé, na junção dos vagões) que começou a tirar fotos. Aquilo me incomodou… no flash  eu queria dizer, mas me calei. O por que de eu ter ficado quieta me queima as entranhas até agora… too polite. E por que? O “cara” estava sendo rude ao tirar fotos sem autorização então nada mais justo que eu pedir para cortar o flash que poderia prejudicar a visão do meu filho (li isso na internet).

Calei-me… e o que veio a seguir me deixou com tanta raiva de mim mesma que tenho vontade de me estapear (faço isso mentalmente, ininterruptamente, numa tentativa vã de amenizar essa raiva de mim). Pouco antes de saltar do tram o tal sujeito tascou um beijo no meu bebê. Sei lá se isso é comum na cultura dele mas na minha não é. Nem eu beijo meu filho no rosto por medo de  lhe passar doenças, imagina esse completo estranho (e na minha memória alterada imundo, desdentado, repugnante)??? Meu NAO veio atrasado. Não consegui evitar e ainda fiquei toda envergonhada para reagir.

Passado o choque consegui pegar aqueles lencinhos de limpar o rosto, usei uns cinco (até dentro da boca, o que não é recomendável, mas meu nojo era tanto), depois outro anti-bactericida, agua e sabão… mas de que adianta? Não serve para evitar o contagio do que quer que seja nem para amenizar essa culpa que me invade.

Impotente, inútil… que tipo de mãe sou eu? Você já tentou chegar perto de filhotes de qualquer raça ou espécie? A mãe imediatamente se põe na defensiva… e eu, por essa educação idiota, desnecessária e absolutamente … não consigo achar palavras… me mantive quieta, ali, de pé, como uma paspalhona retardada. Claro senhor, pode molestar meu filho no transporte público que está tudo bem.

Estou mal. Não dormi dando google em páginas médicas que me deram uma lista gigantesca de doenças que podem ser transmitidas pelo beijo. Inútil… parva.… idiota. Como se chorar adiantasse alguma coisa. Como se agora você pudesse fazer alguma coisa. Cadê aquela mania de higiene ridícula agora?

Que tipo de gente beija um bebê desconhecido? Assim, sem aviso, sem permissão??? Que mundo é esse? Agora sou obrigada a mudar meu jeito de ser, me ajustar a esse novo e perdido mundo para o qual trouxe esse anjinho tão doce e inocente.

Para Nina, com amor

Cá estamos novamente na estrada. Dubai para o fim de semana. Cá estou eu novamente com meu coração em frangalhos. Meu amorzinho está em casa, sozinha, e ficará assim até nosso retorno.

Eu prometo acordar mais cedo, lhe dar mais atenção, mas a verdade é que o bebê demanda tanto tempo de mim. Eu tenho plena consciência que só lhe dou migalhas. Quase nada daquilo que você estava acostumada (e eu jurei que você não seria a Sofia… olha a gente agora).

Sempre viajamos muito mas você sempre esteve junto. Só que aqui é tão complicado. E não é só isso, faço um mea culpa. Eu prometi mais… você merece mais, contudo deixa a cama passivamente, para se alojar num cantinho, fora do caminho, sem atrapalhar, já que não posso carinha-la e pegar o bebe em seguida (sinto sua mágoa cada vez que lavo as mãos).

Meu Deus, você não é assim! Não nessa submissão toda. Minha forte e valente companheira. Mas o que mais me corta o coração é quando voce me traz seus briquedinhos na esperança de uma atenção.

Desculpa, desculpa, desculpa…. eu te amo. Eu repito e te digo isso todos os dias, mas palavras nao te farao companhia na casa vazia.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Oh Happy Day...

Um dia bom já começa com noites insones ninadas por um bebê que recentemente descobriu a potência de seus pulmões e o poder altamente convincente de um choro em alto volume. Passa por um café da manhã onde você se pega segurando um balde de café suspenso na sua frente por trinta minutos sem se dar conta.

Segue com uma doída picada de formiga em lugar inapropriado e continua com o aparelhinho de depilar engolindo a carninha fofa daquela parte um pouco acima de trás do joelho.

Após o almoço sua casa é invadida por crianças e você não pode ir ao socorro de sua amada Nina (que lhe suplica colo e refúgio) porque está atrasada para a avaliação na academia (que vem a lhe apresentar cada mínimo músculo que até então você desconhecia).

Contudo, antes de sofrer nas mãos do sádico que se nomeia instrutor, cabe ainda bater no carro do vizinho enquanto dava ré pra sair de casa, mesmo com o apito histérico do carro avisando do obstaculo atrás. É que a esse ponto o bip-bip-biiiiiip se uniu ao zunido constante na sua cabeça numa louca sinfonia que não se escuta mais nada além desse pulsar atrás das orelhas.

Quando falavam que noites insones na compania de um irritadiço serzinho levavam a loucura, eu ri. Só que agora estou feliz por não ter um microondas,

segunda-feira, 4 de maio de 2015

A História de Opa



Quando fui na Anima, o abrigo de animais de Macau, me voluntariar, a ideia era cuidar de vários cães e gatos, fazendo as caminhadas e ajudando no que pudesse. Um amigo uma vez me disse: “se você tem tanto amor ai dentro, porque não dividir com o mundo”. Sentia uma falta terrível da Nina, então porque não distribuir esse amor? Mas assim, na primeira visita, quando me mostraram todos os canis vi você.

Tão frágil e sozinho em meio a tantos outros cachorros, você foi o único a ficar dentro do canil quando o tratador abriu a porta. talvez por medo (ah, que brutos esses outros), talvez por estar em seu próprio mundo (tão você), ficou ali, encarando a parede e tremendo. E desse jeito entrou direto na minha mente e coração.

Por dias pensei em você. Um macho, velhinho já… quem vai querer? Já tinha sofrido tanto! Abandonado nas ruas cego e surdo, com um câncer gigante e infecção por todos os lados. A Anima operou o que dava, mas ainda assim, ali estava você, definhando lentamente.

Com a opção de ser sua guardiã, o levei para casa. Kirstie estava lá. Duas loiras e um schnauzer na moto. Você não reclamou, pelo contrário, ficou quietinho curtindo o vento.

Três meses eram o que todos falavam. Três meses no máximo e esse cachorro deixa esse mundo. Contra tudo e contra todos começamos, no dia da sua vinda para casa, nossa via sacra por veterinários e pet shops. Um bom banho era essencial!

Assim começamos nossa historia. Tão magro e tão frágil que só eu tinha coragem de tocar. Aos poucos você foi se recuperando. Muito amor, caminhadas e brócolis cozidos ao vapor e seu pelo voltou, mas aquela diarreia horrível não tinha cura.

Um ano se passou e ainda assim eu não o tinha ganho. Você confiava em mim, mas não me amava. Seu coração ainda pertencia a maldita chinesa de cabelos compridos que te abandonou.

Eu tentei achar uma família para você, nós dois sabíamos que éramos temporários, mas nenhuma parecia boa o suficiente. Até que com um ultimato, meu tempo em Macau começou a se esgotar. Foi então que decidi adota-lo. Ninguém cuidaria de você como eu e eu estava determinada a dar-lhe o melhor fim de vida possível.

Lá fomos nós, clandestinos no ônibus (tantas vezes). E na moto outras tantas. Você NUNCA reclamou (mesmo quando eu te colocava naquela sacola de pano). Quando assinei os papéis da adoção, voce mudou. Parecia que sabia que era da família (oficialmente). Primeiro passo para ganhar seu coração.

Veio a mudança e você foi ficando triste, (ainda) mais reservado, fechado em seu mundo (será que era isso que tinha acontecido antes?). O xixi regrediu e agora sua cama era a minha mala de bordo que estava aberta no chão do quarto. Mudamos para Kirstie e você voltou a se animar um pouquinho. Comportamento impecável, como de costume.

Mal sabia a luta que eu travava para conseguir trazê-lo conosco. Não queria colocá-lo no navio cargueiro. Tinha tanto (mas tanto) medo que você não aguentasse a jornada. Comprei uma bolsa chique para seus passeios no ônibus (agora, muito mais confortáveis, mas ainda assim ilegais), preparei toda a documentação, mas seguia firme na ideia de traze-lo escondido no ferry boat entre Macau e Hong Kong. Uma horinha só, será que alguém iria notar?

Fortemente desaconselhada o jeito foi mandá-lo de cargueiro mesmo. As dez da noite estávamos lá. E você foi rumo a Hong Kong, na cabine de um navio gigantesco (que exagero pra um cachorrinho tão pequeno!). Voltei pra casa arrasada. Mal dormi e peguei o primeiro ferry da manhã para encontrá-lo. Tinha tudo coordenado: chegada em Sheng Wan (terminal marítimo), taxi para o porto, de lá motorista contratado para nos levar para o aeroporto, reserva no canil do aeroporto, reserva na Qatar Airways (a única que transportava animais). Marido me deixou ainda mais nervosa e os primeiros meses de gravidez não ajudaram muito na travessia.

Mas deu tudo certo. No porto, com todos aqueles caminhões e containers por todos os lados, eu me sentia pequena tentando encontrar o escritório da transportadora. Descolei uma carona de trator com um senhor que trabalhava rearranjando aquelas caixas enormes. Minha esperança era encontra-lo antes do veterinário do governo, e assim passear um pouquinho com voce (imagino a vontade de ir no banheiro depois de 10 horas de viagem).

Não consegui, o escritório me enrolou (ah, que falta não falar chinês) e quando achei você, sozinho naquele espaço metálico de 40 ft, limpinho e feliz já estava escoltada pelo veterinário. Claro que ele não o deixou sair, mas impressionantemente sua casinha estava limpa (eu tinha vindo preparada com toalha e shampoo mais uma almofada limpa). Motorista chegou e rumamos para o aeroporto.

Quando te deixei lá no hotel do aeroporto, que parecia tanto com o seu antigo abrigo, senti sua mágoa. Voce nem quis se despedir de mim. Voltei para Macau arrasada.

Fecha a bagagem, corre para o ferry a noite, chega em Hong Kong, metro para o aeroporto, muito stress depois, fui te buscar no hotel para embarcar rumo a Mascate. Novamente escoltados (o lacre era inviolável) até que te despacharam. Mais dez horas de voo com uma conexão em Doha o esperavam. Você ainda estava magoado comigo, mas fez festinha pro Roy e pra K.

Em Doha eu estava no último de nervoso. Você estava bem? Era a coisa certa colocá-lo nessa jornada? Mas daí, subindo na escadinha do avião pra última parte da viagem eu o vi, sorrindo e feliz ao ser levado para dentro do avião. Sorrindo e feliz!!! Nunca vou esquecer aquela carinha… língua pra fora, respiração ritmada, a maior aventura da sua vida.

No aeroporto em Mascate, finalmente festinha pra mim! Nem o calor desértico, nem a falta de uma faca pra abrir sua caixinha, nada lhe tirava o sorriso. Foi aí que você mudou e me aceitou como sua família. Sim, tínhamos cumprido a jornada e agora você tinha certeza que não seria abandonado de novo.

Que alegria vê-lo correndo na praia. Quem diria que voce ainda teria tanta energia pra pular e nadar no mar. Todas as manhas caminhávamos pela praia, voce fazendo companhia aos meus exercícios de gravidez e pacientemente esperando toda aquela barriga entrar em movimento.

Quase dois anos juntos. Voce recebeu a Nina sem qualquer restrição ou ciúme. Tornaram-se companheiros. Coisa mais fofa vocês juntos.

Naquele dia eu estava tão feliz. Finalmente meu trabalho de parto havia começado. De tarde eu insisti para dar banho em vocês. Eu sei, outra pessoa poderia te-lo feito, mas EU queria dar banho. E entre contrações mal sabia que aquele seria o ultimo banho.

A noite caiu e uma estranha sensação tomou conta da hora. Algo estava muito errado. Não demorou eu dei sua falta, virei a casa, ate que vi o portão aberto. Voce tinha fugido. Contrações a cada seis minutos e aumentando a intensidade. 

Saí pelas ruas a sua busca, onde voce tinha se metido? E que ideia, justo agora, de explorar a vizinhança sozinho. Uma hora, duas… nada de você. Até que a Nina entrou na busca e lógico, te achou. Mas ninguém me contou. 

Eu tinha ido estender suas roupinhas no varal e a Nina, de novo, me mostrou onde voce estava. Eles tinham te escondido no deposito, dentro de um caixinha. Oh meu amor, por que?

Eu, que por tantas vezes pensei que voce não sobreviveria e tinha me preparado para isso no passado não pensei que justo agora, com o bebe a caminho e voce tao bem… estava errado!

Mas esse era voce. Em seu próprio mundo, do seu jeito discreto. Voce se foi quando eu estava distraída e nem me permitiu chorar sua partida pois depois daquele momento tudo que me abraçou foi a dor. A sua falta e as complicações do parto.

Eu sei que fizeram um lindo funeral para voce na minha ausência (tantos dias de hospital, não dava para esperar mais). Eu sei onde jaz seu corpo físico. Mas o que eu queria que voce soubesse é que ainda que não tenha tido coragem de ir lá visitá-lo, eu carrego voce no meu coração.

Espero ter cumprido minha promessa companheirinho. Espero que os últimos meses de sua vida tenham compensado todo o resto. Eu te amei muito.

Saudades sempre… 

domingo, 5 de abril de 2015

Eu tô no Futilish!!!

Ai que felicidade! Saiu um texto meu no meu blog favorito!!!!

¨Oi Cony! Sou sua fã e acho essa coluna genial. Esperei até o sinal verde pra poder enviar esse texto e fiquei bem feliz com o “Sorria“. Contudo ainda sou obrigada a dizer que está tudo errado! Nossa postura como mulher está errada!
E quem escreve não é uma mera fanfarrona (Cap. Nascimento feelings), mas alguém com conhecimento de causa. Alguém que já quiz morrer por não aguentar carregar tanta tristeza.
Pé na bunda todas nós levaremos, cedo ou tarde. Recomendo o quanto antes, de preferência ainda adolescente. A lição que se aprende é valiosa demais para querer passar incólume. Conselho as sofredoras: se está pesado é porque você não aprendeu a lição. Procure achar por entre a sua dor o caminho para sua reconstrução (soa como horóscopo mas é verdade).
E a lição é tão simples: amor e respeito. Sem esse duo não há relação! O cara sumiu e você está preocupada? Porfa! A menos que ele apresente um atestado de alguma clínica psiquiátrica onde esteve internado até então, é ele o canalha! Parem de assumir culpas (e neuras) que não te pertencem!
Fico com esse trecho de música na cabeça “as inimigas desejo vida longa…”. Que inimigas? Sou lá super herói por acaso??? Mas a mulher que “roubou” meu noivo é o que? Uma desclassificada… mas não a culpada. A culpa é dele que não soube ser homem o suficiente para assumir suas ações, para ter postura (e sem mimimi que ela seduziu e bla, bla, bla whiskas sache).
O meu ex sumiu. Sem qualquer explicação, após me arrastar por dois estados me apresentando à família como “a noiva”, sumiu, escafedeu-se. Eu fiquei lá, com desenhos de vestido e modelos de convite. Casa pronta… Descobri tempos depois que havia voltado pra ex (eu os vi no shopping e se não fosse minha mãe me dar forças acho que me enterraria ali mesmo). Eu o amava? Pensava que sim…
Beirando os 30 achei que era o fundo do poço. Depois disso desisti de qualquer ilusão. De princesa da Disney passei a cachorra. Minha carreira durou um baile. Não é pra mim, não foi minha criação.
Sofri, chorei… Se meu chefe não fosse tão bacana teria sido demitida na época. A única parte boa foi emagrecer! 10kg!!! Mas de forma nada saudável. Me arrastei por meses até que decidi sair dessa. Precisava me encontrar, juntar meus cacos, redescobrir meu valor.
Fui para Machu Picchu, fiz a trilha Inca. Quatro dias de caminhada insana, com uma mochila pesada e acampando sob o céu mais estrelado que já deitei os olhos, coisa que nunca tinha feito na vida! Chegar no topo da montanha sem sentir as pernas, dor ou outra coisa que não puro extase não tem descrição. Depois daquela montanha descobri que sou muito mais forte e melhor do que eu imaginava.
De volta ao mundo dos canalhas ouvi tanto bla, bla, bla de carinha que só queria uma foda e nada mais. E isso me dava (ainda dá) uma repulsa tão grande. Nojo desse tipo de gente (são pessoas ou vermes?). Mas se eles existem é porque nós permitimos!
No Peru encontrei minha alma gemea. Três anos depois, mais de 20 países no passaporte, um bebê a caminho e uma vida surreal eu afirmo com convicção: Somos todas princesas! Independentes, fortes e dignas de um amor honesto e justo.
Não aceite menos. Você não vai acabar sozinha (o mundo é tão grande!). Entenda que você atrai aquilo que almeja. Se mirar baixo só acertará o chão!
Tá na fossa? Faça coisas novas (eu entrei para equitação depois que psicólogo algum deu jeito na minha choradeira), frequente lugares novos, abra seu leque de opções, explore o mundo!Abra mente, olhos e coração. Descubra-se, valorize-se, desencane!
As coisas acontecem por uma razão e tudo traz algo a ser aprendido. Voltei do Peru e fui demitida! Horrível? Parecia que sim, mas foi o que me deu coragem de saltar no escuro rumo ao desconhecido.
Mudei para os EUA para morar com um quase estranho. Eu, que nem dormir fora de casa podia me vi no mundo. E nunca estive tão feliz! Abri minhas asas e conheci tanta gente, mas tanta, que me dá agonia essa falta de perspectiva de algumas meninas (amigas minhas inclusas).
Depois dos EUA mudamos para China e recentemente pro Oriente Médio. Toda minha sede por outras culturas tem sido preenchida da melhor maneira possível: vivendo. E é isso que eu desejo a todas em 2015. Coragem de perseguir seus sonhos (conhecer o mundo sempre foi o meu).
Fica a minha história! Beijo a todas! Carol 
PS: suas simpatias para sacudir a poeira foram exatamente iguais as minhas! Queimar as coisas ruins e escrever num papel a lista de desejos (eu a guardei num livro sagrado). Deu tudo certo! No creo en brujas, pero que las hay, las hay!¨

http://www.futilish.com/2015/04/chora-que-eu-te-escuto-o-caramba/#comment-262379

quarta-feira, 18 de março de 2015

A Vítima


As vezes o Facebook é bastante útil. As vezes só me irrita profundamente com aquelas fotos de gente feia cheia de comentários como “liiiiindaaaa”, vidas surreais que focam só no supérfluo da situação e opiniões políticas desbaratinadas que nunca rendem uma boa discussão.

Contudo, por vezes me leva a encontrar textos realmente bons. Como esse (que não vou colar aqui, mas recomendo a leitura). Seria tão bom por toda a culpa nos hormônios ou outros fatos exteriores, mas fato é que por vezes eu sou um monstro.

Diz o titulo do texto: Eu não estava tratando meu marido bem e isso não era legal. Nele a autora narra como explodiu com o pobre coitado que comprou uma caixa de hambúrgueres diferente daquela que ela costuma comprar e como no meio da inflamada bronca ela percebe quão injusta é aquela situação. Ela sou eu.

Tenho essa raiva dentro de mim que explode pelos mais bizarros motivos. É como se entrasse numa viagem mental, uma egotrip desgovernada na qual eu sou a grande vítima da humanidade. Todos estão contra mim, ninguém me entende ou reconhece meu esforço/valor, e por aí vai.

O meu alvo preferencial é meu querido marido. Sinceramente não sei como ele aguenta. É ele pois basicamente estamos juntos 24h por dia. Mas já tive outros alvos, como um chefe que queria um bom serviço e eu queria que ele se contentasse com um resultado relaxado porque de certo eu era boa demais pra me dedicar aquilo (não gostava do setor e o culpava por estar ali).

Tenho reparado esse comportamento há um certo tempo e não há como não conecta-lo com o ócio mental. A falta de algo que sugue absorva minha energia deixa margem a todo esse excesso. Está faltando me apaixonar novamente, me entregar de corpo e alma.

Não que não tenha coisas pra fazer. Tenho, e muitas. Os dias passam e eu nem vejo. Se me perguntam a quanto tempo estou em Oman, sempre respondo três meses, mas na realidade são mais de cinco já. Tem um bebê chegando e um quartinho a ser organizado (finalmente com tudo dentro, só preciso encontrar uma ordem para aquilo, mas mamis está a caminho e ela é mestre em mudar móveis de lugar). Mas falta paixão, dedicação.

Já sei o espelho no qual perdi minha face (ah Cecília e seus sábios poemas, quando memorizei esse na adolescência, não tinha ideia que seria meu destino) e como recupera-la, mas então por quê ainda patino no mesmo lugar?

terça-feira, 10 de março de 2015

Gravidez

Sim, estou grávida (ainda que minha ficha não tenha exatamente caído) e por isso deu-se início a uma nova fase em minha vida e para a qual eu absolutamente não estava preparada.

Assume-se que por ser mulher, descolada e moderninha, eu saberia tudo o que fosse necessário para passar por essa fase (?) instintivamente. Errr... nop! Descobri que meus conhecimentos acerca do assunto eram tão parcos e cheios de coisas sem sentido que fiquei mal.

Isso, contudo, não me fez debruçar nos livros, mas me jogou para minha zona de salvação e oráculo favorito, a internet. Essa bandida, território de ninguém, que também ajuda a disseminar o terror, e foi responsável por muito dos medos que tenho enfrentado nesse fim de gestação.

Na prática, aprendi bastante coisa. Ainda que tenha tido uma gravidez tranquila (até então ao menos), alguns conselhos podem ser de grande valia pra quem está iniciando a jornada agora. 

- Misturar comidas vai lhe fazer enjoar, bem como comer doce demais. Aliás, comer demais fará mal de maneira geral. O certo são pequenas porções em intervalos menores.

- Todo mulher tem plena consciência de que deve evitar uma dieta muito trash, mas ainda assim é irresistível atacar a lata de leite condensado (inteira) e por a culpa na gravidez. Sinceramente, isso me dava um prazer tão grande que até acho que valeu os quilos a mais. O duro é evitar que esses deslizes virem regra.

- Na contramão do dito acima, evite ganhar muito peso a qualquer custo. Isso porque no final da gestação sua barriga (e seu corpo todo de uma forma geral) estará tão grande que a impressão que tenho é que uma grama a mais e eu literalmente explodo. Isso acarreta em desconforto, atrapalha o sono, deixa a respiração curta e traz dores. 

- Roupa de gestante não são uma futilidade. Elas se adequam ao seu novo corpo. Minhas roupas normais deixaram de servir lá no quarto mês. No começo dá até pra adaptar, mas com o andar da carruagem convém investir (não muito, fuja das lojas especializadas! Elas enfiam a faca no preço. Vá para as populares!) em um jeans, uma boa legging (que não aperte a barriga) e uma (ou duas) calças molengas. As camisetas eu "espichei" até o último trimestre, quando comprei um trio de básicas na H&M. Vale muito pegar coisas emprestadas (valeu mamãe)! Afinal, é por um curto período de tempo.

- Aliás, se querem mesmo saber, roupa de gestante eu comprei: uma calça jeans, uma calça de linho branca e as três camisetinhas, além de três sutias para amamentação e um para maternidade (senhora bênção!). Já roupa normal em tamanho maior comprei três vestidos e uma camisola. No mais tenho usado as minhas coisas (largas) e umas peças que mamis emprestou. Fuja das alcinhas, principalmente no fim da coisa. Com esse braço de biscoiteira e carninhas pulando para todo o lado elas acabam com qualquer auto-estima!

- Ainda no tema roupas, vestidos soltinhos são uma benção! E podem ser reaproveitados. Roupas íntimas... precisei comprar duas vezes. Uma no 2o trimestre e agora no 3o trimestre (ninguém me falou que isso seria necessário!). Esqueça as calcinhas sexies (você vai querer queimá-las!) e invista em algodão (conforto, uma necessidade). De novo, dessas baratinhas, afinal o objetivo é voltar ao corpinho de antes, certo?

- Pijamas! Seus melhores amigos junto com o travesseirão (um monte de travesseiros também cumprem o papel).

-  Faça exercícios. Ajuda na sanidade mental além de te preparar para o que está por vir. Nesse sentido, só fui me sentir acolhida e mais "mãe" quando entrei para yoga pré-natal. Estar com outras grávidas desperta esse sentimento, seja pela camaradagem ou pela semelhança física.

- Não acredite em tudo que a internet diz, muita coisa ali é publieditorial disfarçado de depoimento. Pesquise, pesquise, pesquise. Leia reviews, notas e compare opiniões antes de comprar. Coisas de bebê são caras demais pra não se importar com erros.

- Tudo que for voltado para "mamãe e bebê" automaticamente será super inflacionado. Um bom exemplo são os móveis para o quartinho. Além da qualidade ser altamente questionável (e o design horroroso), se você buscar em outra sessão a mesma peça consegue economizar um bom dinheiro (basta customizar ou adaptar. Eu queria móveis antigos, mas aqui onde estou isso não existe).

- Faça seu book maternidade entre o 5o e o 6o mês. É quando você estará mais bonita! Depois disso você vira um balão e antes não tem muita graça.

- Dê-se pequenos tratos. Manicure, pedicure, uma ida ao cabeleireiro, MASSAGEM.... diria uma boa depilação para voltar a se sentir gente, mas isso é tão dolorido que não posso recomendar... eu tentei e desisti no meio do processo. Sad but true.

- Faça listas e estabeleça uma timeline. Atenha-se a ela e não entre em pânico!

- Resista ao impulso de sair comprando roupinhas fofas. Dizem que elas são perdidas rápido e a verdade é que você acaba ganhando tanta coisa.

No mais, eu ainda estou descobrindo coisas. A primeira visita a uma loja de bebês foi intimidadora. Todos aqueles itens e eu (nem marido) sem saber o que realmente precisávamos e o que era superfluo. Demoramos para comprar nossas coisinhas, mas agora acho que cobrimos quase tudo. Falta apenas o sling porque não conseguimos achar aquele que eu quero (um que vi e testei numa loja de Hong Kong, lá no início da gravidez). Ah, e claro, decorar o quarto!

Ainda não

Eu não me reconheço. E isso nada tem a ver com os mais de 15 kg extras que tenho desfilado por aí. Eu não me reconheço em minhas atitudes, em meus sentimentos (ou na ausência deles). Posso trazer a baila as mais diversas desculpas, mas a verdade é que não sei o que se passa.

Quando mais nova costumava estufar a barriga em frente ao espelho, simulando sua presença ali dentro. Por vezes até colocava uma almofada sob a roupa, para dar um toque mais realista, tentando visualizar como eu pareceria num estágio mais avançado.

Agora, na reta final sei que aquela imagem eu deveria acrescentar perna, braços, quadril e um rosto cheio. Mesmo sendo menino (e eu no auge do meu egoísmo queria que fosse menino pois diziam que menina "engordava" mais) estou cá um balão. Não que isso seja relevante, pois eu sei que posso reverter esse quadro, mas é o que passa pela minha cabeça no momento. Quanta idiotice.

Bem verdade que também me apavora - muito - o momento em que você chegará nesse mundo. Para isso você terá que nascer e o parto é simplesmente algo assustador demais para que eu consiga imaginar e não ajuda muito estar num lugar completamente estranho, em pleno Oriente Médio (ah, o preconceito nubla a visão e a razão de tal forma que chega a ser ridículo).

As noites insones, tal como essa agora, as dores e esses estranhos movimentos que você faz que me deixam a considerar a viabilidade de fraldas adultas para incontinência urinária, o humor flutuante (se bem que esse eu sempre tive) e a total falta de conexão me poem a questionar se eu de fato fui talhada para isso.

Sempre pensei que estaria radiante. Acreditava piamente que meu mundo giraria em torno de você, afinal, eu sempre gostei de crianças, em particular bebês.

Mas não. Ao fazer o teste de farmácia o sentimento que me invadiu ao visualizar os pontinhos azuis foi pânico. Chorei copiosamente, doído, intercalando falta de ar e curta respiração. Nos meses que se seguiram mergulhei nos detalhes da mudança (sai Macau, entra Mascate), em me adaptar ao novo lugar (rateando muito, bem verdade, me agarrando a pequenas coisas). Arrumei a cozinha, sala, quartos... mas o seu quarto ainda está vazio, com os móveis colocados de qualquer jeito, esperando os detalhes e alguma cor.

Uma coisa é a teoria. Ai que lindo ter um filho! Outra a realidade: Deus, uma criança nesse mundo perdido? Ouvi o tique-taque do relógio, pesei idade e lugar (não imagino melhor lugar do mundo para se ter um filho do que Oman - ou ao menos me convenci disso. Seguro e totalmente voltado para a família, é como se o país girasse em torno da reprodução de seus habitantes).

Estou aqui agora, no seu quarto, pela primeira vez sentada na poltrona que comprei para amamentá-lo. Acho que não tinha passado tanto tempo aqui antes. Entrava, deixava as coisas e saía. Vou precisar de uma almofada para dar suporte as costas.

Poderia por a culpa no fato de ter sido tolhida em muito dos meus devaneios. Tudo era fútil e inútil, boring ou cinza, mas ainda sim, no último mês, foram comprados. Sempre assim, primeiro a guerra, daí o tempo e então a compra como uma novidade super necessária. E eu que tenho a memória fraca.

Estou esperando a comoda e minha mãe. Com a chegada de ambas (quase no mesmo dia), vou poder arrumar as roupinhas (as poucas que consegui comprar e as muitas que vieram de lá), fazer a mala da maternidade, deixar tudo encaminhado.

Engraçado. Estou esperando minha mãe para começar a me sentir mãe. Quero minha família aqui para te receber e oficializar essa nova família. Faz sentido isso? Quero os meus para me sentir igual.

Desculpa filho. Mamãe te ama, só está um pouco perdida.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Singapore

Eu viajo, muito. E a cada novo destino preparo um roteiro completo. Para isso pesquiso horrores, em diversos sites, pois tenho essa mania de querer o melhor pelo menor custo. Daí pensei que talvez esses guias possam ajudar outras pessoas.

O primeiro destino a ser postado será Singapura (ou Cingapura, ambos estāo corretos). Lugar maravilhoso e surpreendente, tāo organizado, limpo e avançado e com um super ego (muito fácil ouvir que isso ou aquilo sāo "os maiores do mundo").

To devendo o post do Vietnam, mas pra se ter uma ideia esse texto aqui estava nos rascunhos desde 2013!

Bora viajar???

                       Roteiro para 4 dias em Singapura
Fotos arquivo pessoal e internet

Do wikipedia: oficialmente República de Singapura, é uma cidade-Estado localizada na ponta sul da Península Malaia, no Sudeste Asiático, a 137 quilômetros ao norte do equador. Um país insular constituído por 63 ilhas, é separado da Malásia pelo Estreito de Johor, ao norte, e das Ilhas Riau (Indonésia) pelo Estreito de Singapura, ao sul. Singapura é o país com melhor IDH dos países Asiáticos, e 9° melhor do mundo em 2014. O seu território é altamente urbanizado, mas quase metade dele é coberto por vegetação. No entanto, mais terras estão sendo criadas para o desenvolvimento por meio de aterramento marítimo.

Minha opinião: é uma república nova mas um país altamente avançado. Remete imediatamente ao Futurama ou Jetsons. Com escolaridade elevada (percebe-se em qualquer conversa com os locais), impressiona pela modernidade e riqueza. Recomendo e voltaria!!! Contudo não é um destino econômico.

- Tips / Dicas:
a) Visitors Center: no aeroporto, pegar mapas e flyers.
b) Taxis azuis, amarelos ou vermelhos sāo mais baratos (pretos e brancos sāo de luxo). Siga via East Coast Parade e desfrute a bela rodovia. Nāo vi nem ouvi relatos de "golpes". Na verdade a cidade é extremamente segura nesse aspecto.
c) Metros: linha violeta: Sentosa, Chinatown, Clark Quay, Little India
                 linha vermelha: Marina Bay, Funan Mall, Orchard Road, Novena
                 linha verde: aeroporto, city hall, Chinese gardens, Arab Street, Buggis
                 linha amarela: Botanic Garden

- Dia 1:

14h: foi a hora que cheguei no aeroporto

15h: check in no hotel - fiquei no Porcelain hotel em Chinatown. A localizaçāo é excelente mas aquele quartinho "conceito" minúsculo que mais parecia um caixāo foi um desafio a minha claustrofobia. Passei a noite no corredor. No dia seguinte mudamos para um quarto maior, bem mais aprazível, mas os corredores escuros ainda me incomodaram um pouco.

17h: Merlion e arredores
        * Esplanade Theater
        * City Business District - se você nāo tiver nada mais para fazer recomendo que sente numa das praças ou cafés e assista o desfile de executivos ao fim do dia ou noutro horário de pico.

19h: Singapore River Cruise - imperdível, ainda mais ao cair da tarde!

20h: jantar no Clark Quay (última parada do passeio de barco) - é um conglomerado de restaurantes de todos os tipos. Sensacional!!!

- Dia 2:
08h: café da manhā no Toast Box. Recomendo as torradas típicas com a super light (sqn) batida de chocolate.

9:30: Zoo (nesse horário é possível tomar café com os macacos, mas durante todo o dia os animais sāo alimentados e e por uma módica quantia você pode ser o tratador).

14h: almoço! Há diversas opçōes na praça de alimentaçāo na entrada ou dentro do zoo.

15h: River Safari. Impressionante compilado de espécies aquáticas de todo o mundo. Há até uma sessāo dedicada a Amazônia.

Sendo bem sincera o zoo merece um dia inteiro. Explore lentamente, fique atento aos horários de shows e alimentaçāo e tire muitas fotos!

OBS: eu sempre fui contra zoológicos. Para mim animais devem ser livres. Contudo esse zoo em particular é de tamanha dimensão que acredito que estejam sim desenvolvendo um bom trabalho de preservação e cuidado. Há sempre um outro lado e eu não seria capaz de ver toda aquela exuberância se não com amostras de animas de cada continente, vez que por mais que viaje, não tenho como ver todos o mundo nessa vida.

17h: Chinatown - perca-se pelas ruas cheias de barraquinhas! Descobri uma rua pouco atrás (infelizmente nāo anotei o nome) cheia de bares e restaurantes, mais frequentados por gringos e oootima! Ali é um bom lugar para um happy hour, descansar os pés e comer bem.

- Dia 3:

09h: café da manhā no Bread Talk

10h: Arab Quarter / Kampong Glam (linha verde do MTR, estaçāo Buggis, saída a direita na Vitoria Street)
         * Ophir Road
         * Arab Street: excelente lugar para comprar tecidos e pashiminas!
         * Jalan Pilang - Sultan Musque
         * Haja Lane - rua com modinhas - Café le Claire
         * Bussorah Street e Kandahar Street

13h: Little India - é possível ir caminhando de um bairro a outro e foi o que eu fiz.
         * Mustafa Center - um resumo do Paraguai! Sério, o shopping é enorme e vc acha TUDO que puder imaginar por ali! Os precinhos são camaradas e claro que ouvi brasileiros pela loja. Fique esperto que nem tudo é original e passe na sessão de gifts. Achei uma seleção bem boa.
         * Serangon Road
         * Little India Arcade
         * faça zigue-zagues pelas ruas e entre sim nas ruelinhas. Barganhe sempre!

17h: Gardens by the Bay = o parque em si é free mas as estufas custam S$66 pp (linha laranja, estaçāo Bayfront, saída B)
         * depois de tanto andar, sentar num dos bancos desse parque e contemplar a natureza já basta! Mas nāo deixe de entrar nas estufas!
          * 19:45: espetáculo das super árvores
          * 20:30: jantar no The Shoppes ou no Kudetá (Marina Bay Sands - vista super)
          * 22h: volta pro hotel e preparaçāo para balada!

- Dia 04: 

10h: café da manhā

11h: Sentosa 
        * Fort Siloso Tours
        * S.E.A Aquarium - fenomenal!

14h: show dos golfinhos no Underwater World Singapore

Fui, me esgoelei para ser escolhida para interagir com o golfinho, entrei na piscina, tirei fotos (e comprei todas elas). Mas me arrependi tanto!

Quando o bichinho chegou perto, vi sua pele toda manchada, machucados... olhei para a piscina suja, o público minguado e aquele animal magnífico ali, a me fazer sorrir. Voltei pra casa, me interei do assunto e jurei nunca mais ir em qualquer tipo de parque que explore animais.

15h: Universal Studios ou só relaxar numa das praias com vista para o porto (Palawan Beach é a mais recomendada).

19h: tem um restaurante Thai pequenino e super solicitado que vale muito a pena. No prédio no SEA.

21h: massagem? só uma sugestão...

- Outras atraçōes:
  * Fountain of Wealth: em frente ao Suntec City Shopping Mall (não achei nada demais)
  * Singapore Botanic Garden
  * Sands Sky Park - 57o andar do Marina by Sands
  * Restaurante Dim Tai Fung
  * Hawkers Center
  * Singapore Flyer
  * Boat Quay - bairro com bons restaurantes