domingo, 5 de abril de 2015

Eu tô no Futilish!!!

Ai que felicidade! Saiu um texto meu no meu blog favorito!!!!

¨Oi Cony! Sou sua fã e acho essa coluna genial. Esperei até o sinal verde pra poder enviar esse texto e fiquei bem feliz com o “Sorria“. Contudo ainda sou obrigada a dizer que está tudo errado! Nossa postura como mulher está errada!
E quem escreve não é uma mera fanfarrona (Cap. Nascimento feelings), mas alguém com conhecimento de causa. Alguém que já quiz morrer por não aguentar carregar tanta tristeza.
Pé na bunda todas nós levaremos, cedo ou tarde. Recomendo o quanto antes, de preferência ainda adolescente. A lição que se aprende é valiosa demais para querer passar incólume. Conselho as sofredoras: se está pesado é porque você não aprendeu a lição. Procure achar por entre a sua dor o caminho para sua reconstrução (soa como horóscopo mas é verdade).
E a lição é tão simples: amor e respeito. Sem esse duo não há relação! O cara sumiu e você está preocupada? Porfa! A menos que ele apresente um atestado de alguma clínica psiquiátrica onde esteve internado até então, é ele o canalha! Parem de assumir culpas (e neuras) que não te pertencem!
Fico com esse trecho de música na cabeça “as inimigas desejo vida longa…”. Que inimigas? Sou lá super herói por acaso??? Mas a mulher que “roubou” meu noivo é o que? Uma desclassificada… mas não a culpada. A culpa é dele que não soube ser homem o suficiente para assumir suas ações, para ter postura (e sem mimimi que ela seduziu e bla, bla, bla whiskas sache).
O meu ex sumiu. Sem qualquer explicação, após me arrastar por dois estados me apresentando à família como “a noiva”, sumiu, escafedeu-se. Eu fiquei lá, com desenhos de vestido e modelos de convite. Casa pronta… Descobri tempos depois que havia voltado pra ex (eu os vi no shopping e se não fosse minha mãe me dar forças acho que me enterraria ali mesmo). Eu o amava? Pensava que sim…
Beirando os 30 achei que era o fundo do poço. Depois disso desisti de qualquer ilusão. De princesa da Disney passei a cachorra. Minha carreira durou um baile. Não é pra mim, não foi minha criação.
Sofri, chorei… Se meu chefe não fosse tão bacana teria sido demitida na época. A única parte boa foi emagrecer! 10kg!!! Mas de forma nada saudável. Me arrastei por meses até que decidi sair dessa. Precisava me encontrar, juntar meus cacos, redescobrir meu valor.
Fui para Machu Picchu, fiz a trilha Inca. Quatro dias de caminhada insana, com uma mochila pesada e acampando sob o céu mais estrelado que já deitei os olhos, coisa que nunca tinha feito na vida! Chegar no topo da montanha sem sentir as pernas, dor ou outra coisa que não puro extase não tem descrição. Depois daquela montanha descobri que sou muito mais forte e melhor do que eu imaginava.
De volta ao mundo dos canalhas ouvi tanto bla, bla, bla de carinha que só queria uma foda e nada mais. E isso me dava (ainda dá) uma repulsa tão grande. Nojo desse tipo de gente (são pessoas ou vermes?). Mas se eles existem é porque nós permitimos!
No Peru encontrei minha alma gemea. Três anos depois, mais de 20 países no passaporte, um bebê a caminho e uma vida surreal eu afirmo com convicção: Somos todas princesas! Independentes, fortes e dignas de um amor honesto e justo.
Não aceite menos. Você não vai acabar sozinha (o mundo é tão grande!). Entenda que você atrai aquilo que almeja. Se mirar baixo só acertará o chão!
Tá na fossa? Faça coisas novas (eu entrei para equitação depois que psicólogo algum deu jeito na minha choradeira), frequente lugares novos, abra seu leque de opções, explore o mundo!Abra mente, olhos e coração. Descubra-se, valorize-se, desencane!
As coisas acontecem por uma razão e tudo traz algo a ser aprendido. Voltei do Peru e fui demitida! Horrível? Parecia que sim, mas foi o que me deu coragem de saltar no escuro rumo ao desconhecido.
Mudei para os EUA para morar com um quase estranho. Eu, que nem dormir fora de casa podia me vi no mundo. E nunca estive tão feliz! Abri minhas asas e conheci tanta gente, mas tanta, que me dá agonia essa falta de perspectiva de algumas meninas (amigas minhas inclusas).
Depois dos EUA mudamos para China e recentemente pro Oriente Médio. Toda minha sede por outras culturas tem sido preenchida da melhor maneira possível: vivendo. E é isso que eu desejo a todas em 2015. Coragem de perseguir seus sonhos (conhecer o mundo sempre foi o meu).
Fica a minha história! Beijo a todas! Carol 
PS: suas simpatias para sacudir a poeira foram exatamente iguais as minhas! Queimar as coisas ruins e escrever num papel a lista de desejos (eu a guardei num livro sagrado). Deu tudo certo! No creo en brujas, pero que las hay, las hay!¨

http://www.futilish.com/2015/04/chora-que-eu-te-escuto-o-caramba/#comment-262379