Essa é a sina das mulheres da minha família. Não importa onde ou como, sempre acabamos sozinhas.
Passei o domingo batendo perna. Fui no shopping, comprei algumas coisinhas, passei na feira de rua, onde barracas exibiam pães, geléias, macarons, artesanato, doces árabes e um hamburguer que me deixou com água na boca. Não, não provei para saber se era tão bom quanto exalava. Estava sozinha e um seria muito para mim. Precisava de alguém para dividir (é, eu sei que poderia ter comprado, comido minha metade e jogado o resto fora, mas não é esse o ponto).
Enquanto isso minha mãe estava sozinha em casa. Tal como minha vó (teimosa demais para sair da cidade dela). E se parar para pensar, sozinhas provavelmente estavam o resto das mulheres da família.
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